Das vontades

Porque as vezes somos sucumbidos por vontades que simplismente não desejam saber se existe lógica ou raciocínio qualquer no seu objetivo final, simplismente nos invadem e desejam que a sigamos e as tornemos real. 

Muitas vezes vamos até o fim para saber se o caminho que elas tem nos guiado é realmente tão interessante como elas dizem ser; mas outras vezes, por outras vontades e por tantas outras coisas e motivos, as vontades nos deixam perdidos no meio do camimho. 

Nos encontramos perdidos, com apenas o esboço do caminho que elas haviam nos ensinado, afinal, elas eram tão intensas e queriam chegar logo ao seu destino que nunca pararam para explicar direito como fazer para chegar da maneira correta ao final.

Agora somos nós, estamos sós, temos que desvendar o caminho e agora já não mais pelas vontades, mas pelo que restou dos seus ensinamentos e pelo que ainda existe em nós de coragem.

O caminho agora já não é tão mais fácil, ponderamos um passo de cada vez, analisamos mapas, curvas e trechos que surgem; qual o melhor a seguir? O que é melhor a fazer? Temos medo de nos perder.

Então paramos, analisamos e descansamos, não há muito o que fazer, o tempo já sussurrou que as vontades sempre voltam para ensinar o caminho ao qual elas desejavam chegar, mas até lá, é só você.

É você e o seu caminho, suas dúvidas, seus pensamentos, suas idéias, suas escolhas. Você e o seu tempo.

Mas as vontades sempre voltam, basta esperar. Talvez você já não esteja na mesma parada do caminho quando elas reaparecerem, mas ainda o estará trilhando e ainda haverá chance de seguir o que elas desejam de você, pra você, dessas vontades e dessa coisa tão louca chamada vida.

M.

Porque valeu a pena.

Porque é muito melhor acordar um dia e saber que algo foi tentado, do que acordar remoído por algo não concretizado.
É difcícil dizer um adeus ou um até logo, mas sempre ficarão as boas memórias.
Aquelas dos melhores sorrisos, dos melhores abraços, dos melhores momento lado a lado.
Afinal, apenas estes momentos precisam ser guardados e recordados; o resto?! O resto deixa passar, passou.
Porque é muito melhor acordar um dia e sorrir ao lembrar de tudo e ainda pensar: valeu a pena, do que acordar perdido por memórias não existentes.
Porque foi muito melhor ter vivido algum tempo ao seu lado do que nunca ter te encontrado.


M.