A confusão tangível torna-se quase palpável em dados momentos.
Se apegar a pensamentos vãos, se pegar pensando então...então passa.
Passa o tempo, mas no sentido horário o ponteiro do relógio tempo sempre volta a tocar naquela mesma hora parada que volta a girar, correr, então pensar.
Pensamentos que desejam se encaixar na realidade paralela ao que se põe real, mas se afogam em seu próprio poço de abstrações.
Então...o céu continua azul, as árvores continuam verdes e os meus desejos igualmente sem cor.
O ponteiro gira novamente, o real esmaga o pensamento solto e o desejo se esvai.
Vai.
Vai, mas certa hora volta.
Volta na hora que o ponteiro retornar aquele velho ponto certeiro e o desejo ser real a olho nu.
M.
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